Nossa, gincana de genética concluída!!! Nada melhor do que a sensação de dever cumprido. Trabalhos super bem desenvolvidos, alunos das turmas de odontologia estão todos de parabéns. Eu aprovei! Mas e aí professor?
Odontologia Para Todos
3 de jun. de 2011
Gincana genética - tarefa 01 (ENTREVISTA)
Letícia Coutinho Lopes - Rio de Janeiro
1. Qual sua formação acadêmica?
- Mestre em Biologia Celular e Molecular na Fundação Oswaldo Cruz e Doutora em Biologia Parasitária pela Fiocruz. (RJ)
- Trabalha em Instituições Acadêmicas ou de Pesquisas, em Laboratórios e em Empresas Farmacêuticas.
3. Qual a importância de sua área de pesquisa na sociedade?
- A minha profissão proporciona o bem estar e melhoria da qualidade de vida, contribuindo para a saúde da população.
4. O que te levou a se especializar nessa área?
- Vocação para área da saúde, depois que comecei a cursar me identifiquei muito com essa área da especialidade.
5. Quais seus objetivos no presente e para o futuro?
- Aplicar o meu conhecimento para provas de concursos em Instituições Acadêmicas e de Pesquisas.
Gincana genética - tarefa 10
ELES DIVULGARAM O MEU VÍDEO, ACESSE :
- RAYSSA MENDONÇA: http://rayssa-mendonca.blogspot.com/
- KALYNE MORAIS : http://kalynemorais.blogspot.com/
- RENATA NATÁLIA: http://gomesarruda.blogspot.com/
- GISELY ESTIMA: http://giselyestima.blogspot.com/
- ANDRÉ LEOPOLDO: http://andreleopoldo.blogspot.com/
- NAVARRO DAMASCENO: http://rofmannavarro.blogspot.com/
- PATRÍCIA ARARUNA: http://patriciararuna.blogspot.com/
- VALESKA EWILLIN: http://valeskaewillin.blogspot.com/
Gincana, tarefa 03 - Fichamento 10
Delineamento de experimentos em genética genômica
ROSA, Guilherme Jordão de Magalhães. Delineamento de experimentos em genética genômica. R. Bras. Zootec. [online]. 2007, vol.36, suppl., pp. 211-218. ISSN 1806-9290.
“Genética genômica e genômica quantitativa são termos utilizados para representar o estudo de processos genéticos controladores de caracteres fenotípicos de herança complexa, a partir da a n á l i s e c o n j u n t a d e i n f o r m a ç ã o relativa a fenótipos, estruturas de parentesco, marcadores moleculares e expressão gênica (Jansen & Nap, 2001; Darvasi, 2003; Pomp et al., 2004). Por exemplo, experimentos com microarrays (ou microarranjos de DNA) têm sido utilizados para a avaliação dos padrões de expressão gênica em indivíduos com informação genotípica de marcadores moleculares.” (p.211)
“Este tipo de metodologia tem sido utilizado para a identificação de genes candidatos (Schadt et al., 2003; Bystrykh et al., 2005; Hubner et al., 2005), para o estudo de redes regulatórias (Brem et al., 2002; Schadt et al., 2003; Yvert et al., 2003) e, principalmente, para a identificação de regiões cromossômicas controladoras da expressão de múltiplos genes, denominadas como regiões hot spots (Brem et al., 2002; Schadt et al., 2003; Morley et al., 2004; Bystrykh et al., 2005; Chesler et al., 2005; Hubner et al., 2005). Estas regiões cromossômicas referem-se a fatores reguladores associados à transcrição de genes relacionados à determinadas funções as quais podem ser de interesse, por exemplo, para tratamento terapêutico genético (Cox, 2004; Schadt et al., 2003).” (p.212)
“O p l a n e j a m e n t o d e e s t u d o s d e g e n é t i c a genômica envolve uma série de aspéctos. Da mesma maneira que qualquer outro estudo de mapeamento de QTL, estudos de genética genômica requerem, por exemplo, a escolha das raças o u l i n h a g e n s , b e m c o m o a e s t r a t é g i a d e cruzamentos a ser utilizada, como retrocruzamento, F2, etc. Além disso, estudos de expressão gênica envolvem também a escolha cuidadosa do(s) tecido(s) ou tipo(s) de célula(s), bem como o( s ) e s t ágio( s ) de de s envolvimento a s e r em amostrados.” (p.212)
“Uma estratégia de fenotipagem seletiva foi proposta por Jin et al. (2004), a qual utiliza informação de marcadores moleculares para a subamostragem de indivíduos com o objetivo de se maximizar a dissimilaridade genética na amostra selecionada, e consequentemente aumentar o poder de detecção de QTL. O procedimento proposto por estes autores compara o genótipo dos marcadores de todos os indivíduos disponíveis e genotipados, e utiliza um algoritmo de otimização para a seleção de uma sub-amostra de indivíduos a serem fenotipados, i.e., a serem amostrados para o e x p e r i m e n t o d e e x p r e s s ã o g ê n i c a c o m microarrays. A medida de similaridade genética utilizada por Jin et al. (2004) refere-se ao número de alelos em comum entre dois indivíduos (0, 1ou 2), para cada um dos marcadores genéticos,sendo que a escolha dos indivíduos pode ser baseada na informação de todos os marcadores disponíveis ou, alternativamente, se restringir a marcadores referentes a regiões cromossômicas previamente detectadas como importantes para as características fenotípicas de interesse.” (p.213)
“Nesta apresentação foram discutidas estratégias de fenotipagem seletiva baseadas somente em informação de marcadores moleculares ou de parentesco entre indivíduos. Alternativamente, a fenotipagem seletiva pode também envolver informação referente a valores fenotípicos para características correlacionadas (Medugorac & Soller, 2001), ou uma combinação de informação referente a fenótipo e marcadores moleculares (Wang & Nettleton, 2006), ou fenótipo e estruturas de família (Rosa et al., 2006b; Cardoso et al., 2007). As vantagens e desvantagens de cada método dependem dos objetivos do experimento em q u e s t ã o , e n a s suposições d o s mo d e l o s estatísticos a serem utilizados na análise dos dados. Vale ressaltar, entretanto, que geralmente o mecanismo de sub-amostragem utilizado deve ser considerado na análise dos dados observados.” (p.216)
ROSA, Guilherme Jordão de Magalhães. Delineamento de experimentos em genética genômica. R. Bras. Zootec. [online]. 2007, vol.36, suppl., pp. 211-218. ISSN 1806-9290.
“Genética genômica e genômica quantitativa são termos utilizados para representar o estudo de processos genéticos controladores de caracteres fenotípicos de herança complexa, a partir da a n á l i s e c o n j u n t a d e i n f o r m a ç ã o relativa a fenótipos, estruturas de parentesco, marcadores moleculares e expressão gênica (Jansen & Nap, 2001; Darvasi, 2003; Pomp et al., 2004). Por exemplo, experimentos com microarrays (ou microarranjos de DNA) têm sido utilizados para a avaliação dos padrões de expressão gênica em indivíduos com informação genotípica de marcadores moleculares.” (p.211)
“Este tipo de metodologia tem sido utilizado para a identificação de genes candidatos (Schadt et al., 2003; Bystrykh et al., 2005; Hubner et al., 2005), para o estudo de redes regulatórias (Brem et al., 2002; Schadt et al., 2003; Yvert et al., 2003) e, principalmente, para a identificação de regiões cromossômicas controladoras da expressão de múltiplos genes, denominadas como regiões hot spots (Brem et al., 2002; Schadt et al., 2003; Morley et al., 2004; Bystrykh et al., 2005; Chesler et al., 2005; Hubner et al., 2005). Estas regiões cromossômicas referem-se a fatores reguladores associados à transcrição de genes relacionados à determinadas funções as quais podem ser de interesse, por exemplo, para tratamento terapêutico genético (Cox, 2004; Schadt et al., 2003).” (p.212)
“O p l a n e j a m e n t o d e e s t u d o s d e g e n é t i c a genômica envolve uma série de aspéctos. Da mesma maneira que qualquer outro estudo de mapeamento de QTL, estudos de genética genômica requerem, por exemplo, a escolha das raças o u l i n h a g e n s , b e m c o m o a e s t r a t é g i a d e cruzamentos a ser utilizada, como retrocruzamento, F2, etc. Além disso, estudos de expressão gênica envolvem também a escolha cuidadosa do(s) tecido(s) ou tipo(s) de célula(s), bem como o( s ) e s t ágio( s ) de de s envolvimento a s e r em amostrados.” (p.212)
“Uma estratégia de fenotipagem seletiva foi proposta por Jin et al. (2004), a qual utiliza informação de marcadores moleculares para a subamostragem de indivíduos com o objetivo de se maximizar a dissimilaridade genética na amostra selecionada, e consequentemente aumentar o poder de detecção de QTL. O procedimento proposto por estes autores compara o genótipo dos marcadores de todos os indivíduos disponíveis e genotipados, e utiliza um algoritmo de otimização para a seleção de uma sub-amostra de indivíduos a serem fenotipados, i.e., a serem amostrados para o e x p e r i m e n t o d e e x p r e s s ã o g ê n i c a c o m microarrays. A medida de similaridade genética utilizada por Jin et al. (2004) refere-se ao número de alelos em comum entre dois indivíduos (0, 1ou 2), para cada um dos marcadores genéticos,sendo que a escolha dos indivíduos pode ser baseada na informação de todos os marcadores disponíveis ou, alternativamente, se restringir a marcadores referentes a regiões cromossômicas previamente detectadas como importantes para as características fenotípicas de interesse.” (p.213)
“Nesta apresentação foram discutidas estratégias de fenotipagem seletiva baseadas somente em informação de marcadores moleculares ou de parentesco entre indivíduos. Alternativamente, a fenotipagem seletiva pode também envolver informação referente a valores fenotípicos para características correlacionadas (Medugorac & Soller, 2001), ou uma combinação de informação referente a fenótipo e marcadores moleculares (Wang & Nettleton, 2006), ou fenótipo e estruturas de família (Rosa et al., 2006b; Cardoso et al., 2007). As vantagens e desvantagens de cada método dependem dos objetivos do experimento em q u e s t ã o , e n a s suposições d o s mo d e l o s estatísticos a serem utilizados na análise dos dados. Vale ressaltar, entretanto, que geralmente o mecanismo de sub-amostragem utilizado deve ser considerado na análise dos dados observados.” (p.216)
Gincana, tarefa 03 - Fichamento 9
SEGURANÇA ALIMENTAR: A ABORDAGEM DOS AL IMENTOS TRANSGÊNICOS
CAVALLI, Suzi Barletto. Segurança alimentar: a abordagem dos alimentos transgênicos.Rev. Nutr. [online]. 2001, vol.14, suppl., pp. 41-46. ISSN 1415-5273.
“O termo food safety - alimento seguro – significa garantia do consumo alimentar seguro no âmbito da saúde coletiva, ou seja, são produtos livres de contaminantes de natureza química (agroquímicos), biológicas (organismos patogênicos), física ou de outras substâncias que possam colocar em risco sua saúde (Spers & Kassouf, 1996).” (p.41)
“O Ministério da Agricultura e do Abastecimento realiza a fiscalização e o controle de bebidas e dos produtos de origem animal, este por meio de Serviços de Inspeção Feder a l ( S I F ) . O MA é responsável pela inspeção e classificação dos produtos agrícolas e também pelo controle da segurança dessa produção.” (p.42)
“A biotecnologia e engenharia genética como novas tecnologias para a cadeia produtiva, em particular para as companhias oligopólicas desse mercado, são propagadas s o b o a r g u m e n t o d e n ã o a g r e d i r e m o ambiente e contribuírem para a saúde, inclusive por contribuírem para o fim do uso de pesticidas e da fome no mundo (Pinazza & Alimandro, 1998).” (p.42)
“As culturas transgênicas de alimentos autorizados para comercialização são inúmeras: na Argentina, a soja em 1996, o milho e o algodão em 1998; no Canadá, o milho e o algodão em 1996, a canola em 1997, a soja e o melão em 1998, a batata e o trigo em 1999; nos Estados Unidos, o melão, a soja, o tomate, o algodão e a batata em 1994, a canola e o milho em 1995; no Japão, a soja, a canola, a batata e o milho em 1996, o algodão e o tomate em 1997; na União Européia, o tomate e a canola em 1995, a soja em 1996, o milho em 1997, a batata e o algodão em 1998 (Comissão Técnica..., 1999).” (p.43)
“Hoffmann (1999), aponta que a ciência jamais foi questionada de forma tão impetuosa ao desvelar os resultados de seus estudos e investigações até o surgimento dos produtos transgênicos.” (p.44)
“A revolução genética está apenas começando, implicando em incisivos debates e controvérsias entre a comunidade científica, empresas, órgãos do governo e produtores.” (p.45)
“Com relação a rotulagem é imprescindível que os alimentos transgênicos, possuam rótulos com informações ao consumidor, com a identificação dos componentes contidos nos alimentos, à semelhança do que já existe no Brasil em termos de legislação especifica.” (p.45)
“Uma série de riscos dos alimentos transgênicos para a saúde estão sendo levantados e questionados, como o aumento das alergias, resistência aos antibióticos, aumento das substâncias tóxicas e dos resíduos nos alimentos. Com relação a segurança alimentar em prol do bem estar da população, é necessário um aprofundamento nas pesquisas, para que se possa consumir esses alimentos sem riscos a saúde.” (p.45)
CAVALLI, Suzi Barletto. Segurança alimentar: a abordagem dos alimentos transgênicos.Rev. Nutr. [online]. 2001, vol.14, suppl., pp. 41-46. ISSN 1415-5273.
“O termo food safety - alimento seguro – significa garantia do consumo alimentar seguro no âmbito da saúde coletiva, ou seja, são produtos livres de contaminantes de natureza química (agroquímicos), biológicas (organismos patogênicos), física ou de outras substâncias que possam colocar em risco sua saúde (Spers & Kassouf, 1996).” (p.41)
“O Ministério da Agricultura e do Abastecimento realiza a fiscalização e o controle de bebidas e dos produtos de origem animal, este por meio de Serviços de Inspeção Feder a l ( S I F ) . O MA é responsável pela inspeção e classificação dos produtos agrícolas e também pelo controle da segurança dessa produção.” (p.42)
“A biotecnologia e engenharia genética como novas tecnologias para a cadeia produtiva, em particular para as companhias oligopólicas desse mercado, são propagadas s o b o a r g u m e n t o d e n ã o a g r e d i r e m o ambiente e contribuírem para a saúde, inclusive por contribuírem para o fim do uso de pesticidas e da fome no mundo (Pinazza & Alimandro, 1998).” (p.42)
“As culturas transgênicas de alimentos autorizados para comercialização são inúmeras: na Argentina, a soja em 1996, o milho e o algodão em 1998; no Canadá, o milho e o algodão em 1996, a canola em 1997, a soja e o melão em 1998, a batata e o trigo em 1999; nos Estados Unidos, o melão, a soja, o tomate, o algodão e a batata em 1994, a canola e o milho em 1995; no Japão, a soja, a canola, a batata e o milho em 1996, o algodão e o tomate em 1997; na União Européia, o tomate e a canola em 1995, a soja em 1996, o milho em 1997, a batata e o algodão em 1998 (Comissão Técnica..., 1999).” (p.43)
“Hoffmann (1999), aponta que a ciência jamais foi questionada de forma tão impetuosa ao desvelar os resultados de seus estudos e investigações até o surgimento dos produtos transgênicos.” (p.44)
“A revolução genética está apenas começando, implicando em incisivos debates e controvérsias entre a comunidade científica, empresas, órgãos do governo e produtores.” (p.45)
“Com relação a rotulagem é imprescindível que os alimentos transgênicos, possuam rótulos com informações ao consumidor, com a identificação dos componentes contidos nos alimentos, à semelhança do que já existe no Brasil em termos de legislação especifica.” (p.45)
“Uma série de riscos dos alimentos transgênicos para a saúde estão sendo levantados e questionados, como o aumento das alergias, resistência aos antibióticos, aumento das substâncias tóxicas e dos resíduos nos alimentos. Com relação a segurança alimentar em prol do bem estar da população, é necessário um aprofundamento nas pesquisas, para que se possa consumir esses alimentos sem riscos a saúde.” (p.45)
Gincana, tarefa 03 - Fichamento 8
A telomerase em células-tronco hematopoéticas
PERINI, Silvana; SILLA, Lúcia M. R. e ANDRADE, Fabiana M.. A telomerase em células-tronco hematopoéticas. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2008, vol.30, n.1, pp. 47-53. ISSN 1516-8484.
“O sistema hematopoético é caracterizado por um constante turnover, ou renovação de células, que necessita de um constante esforço de replicação para manter as populações de leucócitos, plaquetas e eritrócitos. Estímulos apropriados como hipóxia, sangramentos ou infecções geram respostas deste sistema, que aumenta substancialmente a produção de novos tipos celulares individuais. Esta excelente capacidade regenerativa depende de uma população relativamente pequena de células-tronco hematopoéticas ou HSCs (Hematopoietic Stem Cells).” (p.47)
“Deste modo, o objetivo deste artigo é revisar o papel da telomerase e dos telômeros na biologia das células-tronco humanas hematopoéticas normais e malignas, assim como no envelhecimento das células normais.” (p.47)
“A hematopoese é iniciada em uma célula-tronco multipotente, com marcadores imunológicos CD34+, principalmente, que pode dar origem às distintas linhagens celulares. Contudo, a diferenciação nas diferentes linhagens ocorre a partir de células-tronco progenitoras hematopoéticas, que passam por uma etapa de células comprometidas com o desenvolvimento restrito a somente uma das linhagens.” (p.48)
“Nas extremidades dos cromossomos,denominadas telômeros, existem seqüências repetitivas de DNA. Estas estruturas estão envolvidas em diversas funções biológicas essenciais, entre elas proteger os cromossomos de recombinações e fusões das seqüências finais com outros cromossomos; reconhecer danificações no DNA; estabelecer mecanismos para replicações dos cromossomos; contribuir na organização funcional cromossômica no interior do núcleo; participar na regulação da expressão genética, e servir à maquinaria molecular como um "relógio" que controla a capacidade replicativa de células humanas e a entrada destas em senescência celular.” (p.48)
“A perda do DNA telomérico induz a mesma maquinaria celular de que cromossomos quebrados fazem uso, ou seja, o retardo do ciclo celular e reparo do DNA, e, ainda, que os telômeros intactos têm funções importantes, permitindo a progressão do ciclo da célula e evitando a perda do cromossomo.” (p.48)
“Em células maduras normais e em diferenciação, como as células sangüíneas, a atividade da telomerase está em geral baixa ou inexistente. Já em células imortalizadas como as HSCs, na maioria das células-tronco formadoras de tecidos adultos, e nas células cancerígenas, encontra-se uma atividade aumentada desta enzima. A maioria das células tumorais e células-tronco embrionárias evita a senescência replicativa através do aumento da atividade da telomerase, que conduz à estabilização dos telômeros e poderia contribuir na aquisição de um "fenótipo imortal".(p.49)
“Da mesma forma que o comprimento telomérico está relacionado à maturação de HSCs, ele também se relaciona ao envelhecimento celular, pois, superados alguns limites de encurtamento dos telômeros, ocorre a morte celular, e células senescentes apresentam telômeros que não se recuperam com a mesma velocidade com que o fazem as células jovens. Portanto, o rápido encurtamento dos telômeros seria devido a uma redução progressiva da síntese de telomerase à medida que a idade avança.” (p.49)
“A proliferação das células-tronco está associada à perda do comprimento do telômero. Isto implica que, mesmo sendo observada em progenitores hematopoéticos e em suas progênies, a atividade da enzima telomerase seria incapaz de impedir o encurtamento do telômero, seja pela expressão insuficiente, ou pelo fato de a presença da enzima estar relacionada a outras funções celulares.” (p.49)
“Embora na maioria das células somáticas a atividade do telomerase esteja ausente, tem sido demonstrado que as células hematopoéticas primitivas podem exibir uma baixa atividade de telomerase. Apesar da atividade da enzima, o encurtamento do telômero é observado em leucócitos maduros e no progenitor hematopoético em culturas in vitro.” (p.49-50)
“Uma vez que o comprimento do telômero está associado ao número de divisões celulares permitido às células somáticas, incluindo as HSCs, o potencial proliferativo das células-tronco humanas parece estar diminuído após uma reconstituição hematopoética. Um bom exemplo é a reconstituição que ocorre nos casos em que pacientes sofrem uma mielossupressão, conjuntamente com um transplante de células-tronco. Nestes casos ocorre uma diluição do número de células reconstituintes da hematopoese, que deverão se esforçar para uma satisfatória proliferação celular, para serem capazes de preencher o compartimento mielossuprimido.” (p.50)
“É importante esclarecer que o tumor pode, freqüentemente, originar-se da transformação de células-tronco normais, enquanto o envelhecimento está associado com um declínio progressivo no número e/ou na funcionalidade de determinadas células-tronco.” (p.50-51)
“O comprimento do telômero das subpopulações de HSCs suportam a hipótese de que as células com maior potencial proliferativo são aquelas com telômeros mais longos. E a manipulação da enzima telomerase tem se mostrado importante nas tentativas para aumentar o período de expectativa de vida proliferativa de células-tronco humanas normais.” (p.51)
“Contudo, os papéis exatos dos telômeros e da telomerase em células-tronco específicas estão ainda sendo investigados. Algumas áreas ainda devem ser exploradas, tais como as diferentes vias de sinalização que conectam a atividade da telomerase e o comprimento do telômero com a funcionalidade de células-tronco.” (p.51)
“... Com a compreensão do mecanismo de auto-renovação das células-tronco, que muda a cada estágio de desenvolvimento, será possível manipular tais mecanismos, de uma maneira significativa e segura, utilizandose técnicas que permitam que a extensão ou a manutenção induzida do comprimento do telômero seja aplicada à prática clínica.” (p.52)
PERINI, Silvana; SILLA, Lúcia M. R. e ANDRADE, Fabiana M.. A telomerase em células-tronco hematopoéticas. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2008, vol.30, n.1, pp. 47-53. ISSN 1516-8484.
“O sistema hematopoético é caracterizado por um constante turnover, ou renovação de células, que necessita de um constante esforço de replicação para manter as populações de leucócitos, plaquetas e eritrócitos. Estímulos apropriados como hipóxia, sangramentos ou infecções geram respostas deste sistema, que aumenta substancialmente a produção de novos tipos celulares individuais. Esta excelente capacidade regenerativa depende de uma população relativamente pequena de células-tronco hematopoéticas ou HSCs (Hematopoietic Stem Cells).” (p.47)
“Deste modo, o objetivo deste artigo é revisar o papel da telomerase e dos telômeros na biologia das células-tronco humanas hematopoéticas normais e malignas, assim como no envelhecimento das células normais.” (p.47)
“A hematopoese é iniciada em uma célula-tronco multipotente, com marcadores imunológicos CD34+, principalmente, que pode dar origem às distintas linhagens celulares. Contudo, a diferenciação nas diferentes linhagens ocorre a partir de células-tronco progenitoras hematopoéticas, que passam por uma etapa de células comprometidas com o desenvolvimento restrito a somente uma das linhagens.” (p.48)
“Nas extremidades dos cromossomos,denominadas telômeros, existem seqüências repetitivas de DNA. Estas estruturas estão envolvidas em diversas funções biológicas essenciais, entre elas proteger os cromossomos de recombinações e fusões das seqüências finais com outros cromossomos; reconhecer danificações no DNA; estabelecer mecanismos para replicações dos cromossomos; contribuir na organização funcional cromossômica no interior do núcleo; participar na regulação da expressão genética, e servir à maquinaria molecular como um "relógio" que controla a capacidade replicativa de células humanas e a entrada destas em senescência celular.” (p.48)
“A perda do DNA telomérico induz a mesma maquinaria celular de que cromossomos quebrados fazem uso, ou seja, o retardo do ciclo celular e reparo do DNA, e, ainda, que os telômeros intactos têm funções importantes, permitindo a progressão do ciclo da célula e evitando a perda do cromossomo.” (p.48)
“Em células maduras normais e em diferenciação, como as células sangüíneas, a atividade da telomerase está em geral baixa ou inexistente. Já em células imortalizadas como as HSCs, na maioria das células-tronco formadoras de tecidos adultos, e nas células cancerígenas, encontra-se uma atividade aumentada desta enzima. A maioria das células tumorais e células-tronco embrionárias evita a senescência replicativa através do aumento da atividade da telomerase, que conduz à estabilização dos telômeros e poderia contribuir na aquisição de um "fenótipo imortal".(p.49)
“Da mesma forma que o comprimento telomérico está relacionado à maturação de HSCs, ele também se relaciona ao envelhecimento celular, pois, superados alguns limites de encurtamento dos telômeros, ocorre a morte celular, e células senescentes apresentam telômeros que não se recuperam com a mesma velocidade com que o fazem as células jovens. Portanto, o rápido encurtamento dos telômeros seria devido a uma redução progressiva da síntese de telomerase à medida que a idade avança.” (p.49)
“A proliferação das células-tronco está associada à perda do comprimento do telômero. Isto implica que, mesmo sendo observada em progenitores hematopoéticos e em suas progênies, a atividade da enzima telomerase seria incapaz de impedir o encurtamento do telômero, seja pela expressão insuficiente, ou pelo fato de a presença da enzima estar relacionada a outras funções celulares.” (p.49)
“Embora na maioria das células somáticas a atividade do telomerase esteja ausente, tem sido demonstrado que as células hematopoéticas primitivas podem exibir uma baixa atividade de telomerase. Apesar da atividade da enzima, o encurtamento do telômero é observado em leucócitos maduros e no progenitor hematopoético em culturas in vitro.” (p.49-50)
“Uma vez que o comprimento do telômero está associado ao número de divisões celulares permitido às células somáticas, incluindo as HSCs, o potencial proliferativo das células-tronco humanas parece estar diminuído após uma reconstituição hematopoética. Um bom exemplo é a reconstituição que ocorre nos casos em que pacientes sofrem uma mielossupressão, conjuntamente com um transplante de células-tronco. Nestes casos ocorre uma diluição do número de células reconstituintes da hematopoese, que deverão se esforçar para uma satisfatória proliferação celular, para serem capazes de preencher o compartimento mielossuprimido.” (p.50)
“É importante esclarecer que o tumor pode, freqüentemente, originar-se da transformação de células-tronco normais, enquanto o envelhecimento está associado com um declínio progressivo no número e/ou na funcionalidade de determinadas células-tronco.” (p.50-51)
“O comprimento do telômero das subpopulações de HSCs suportam a hipótese de que as células com maior potencial proliferativo são aquelas com telômeros mais longos. E a manipulação da enzima telomerase tem se mostrado importante nas tentativas para aumentar o período de expectativa de vida proliferativa de células-tronco humanas normais.” (p.51)
“Contudo, os papéis exatos dos telômeros e da telomerase em células-tronco específicas estão ainda sendo investigados. Algumas áreas ainda devem ser exploradas, tais como as diferentes vias de sinalização que conectam a atividade da telomerase e o comprimento do telômero com a funcionalidade de células-tronco.” (p.51)
“... Com a compreensão do mecanismo de auto-renovação das células-tronco, que muda a cada estágio de desenvolvimento, será possível manipular tais mecanismos, de uma maneira significativa e segura, utilizandose técnicas que permitam que a extensão ou a manutenção induzida do comprimento do telômero seja aplicada à prática clínica.” (p.52)
Gincana, tarefa 03 - Fichamento 7
Sangue de cordão umbilical para uso autólogo ou grupo de pacientes especiais
CRUZ, Luis Eduardo et al. Sangue de cordão umbilical para uso autólogo ou grupo de pacientes especiais. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2009, vol.31, suppl.1, pp. 36-44. Epub 15-Maio-2009. ISSN 1516-8484.
“O sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é conhecido como uma rica fonte de células-tronco (CT) hematopoéticas, que pode ser utilizado como substituto da medula óssea em casos de transplante. As células nucleadas, entre as quais estão as células-tronco, podem ser separadas, quantificadas, processadas e armazenadas a -196ºC, mantendo suas características originais para possível aplicação futura.” (p.36)
“A Legislação brasileira prevê a existência de bancos públicos e privados para o armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP).” (p.36)
“A utilização de células do SCUP em transplantes apresenta vantagens sobre as células da medula óssea (MO), tais como a ausência de risco para o doador, uma vez que o método de coleta não é invasivo; disponibilidade imediata das células para transplante; células mais jovens (telômeros maiores); maior tolerância imunitária; e menor risco de infecção por CMV e o vírus Epstein-Barr (menos de 0,1% dos recémnascidos saudáveis são positivos para CMV, contra 10%- 60% dos doadores adultos voluntários).” (p.37)
“A terapia celular utilizada no tratamento de DCV tem como base a demonstração, em modelos animais e in vitro,da capacidade de transdiferenciação de alguns tipos de células-tronco adultas, e a recente descoberta de mecanismos de reparo cardíaco endógenos (substituição do tecido necrótico ou cicatricial por miocárdio viável). Diversos estudos clínicos utilizando células-tronco derivadas de medula óssea e sangue periférico estão em andamento, com o propósito de corroborar os achados dos estudos pré-clínicos. Entretanto, ainda não está claro se a terapia celular com células-tronco derivadas de MO ou sangue periférico é capaz de melhorar a função ventricular esquerda, reduzir a área infartada e remodelamento cardíaco, bem como outros desfechos clínicos possíveis. Assim, um dos pontos mais importantes da terapia celular para doenças cardiovasculares será a identificação do tipo celular ideal para aplicação.” (p.38)
“Os progenitores mesenquimais da medula óssea foram primeiramente descritos por Alexander Friedenstein e colaboradores e apontados posteriormente como células-tronco por Caplan e colaboradores. Ao contrário das células--tronco hematopoéticas, as células-tronco mesenquimais apresentam ampla capacidade de proliferação in vitro com manutenção da sua pluripotencialidade. O isolamento e expansão in vitro de uma população de células derivadas do próprio paciente, ou de indivíduos compatíveis, capazes de originar diferentes tipos celulares dos tecidos músculoesqueléticos, sugerem novas estratégias terapêuticas para diversas doenças em ortopedia.” (p.39)
“O Sistema Nervoso (SN) Central (cérebro) e periférico (medula espinhal e nervos) normal está em ininterrupta modificação, entre evolução e involução, desde a embriogênese ao envelhecimento, porém apresenta capacidade limitadade auto-regeneração em resposta a doenças ou lesões. As lesões podem ser focais ou difusas, envolvendo necrose ou apoptose do corpo neuronal, de axônios, astrócitos e oligodendrócitos. A diminuição do número de neurônios (substância cinzenta) no processo de envelhecimento normal é de apenas 10% entre 20 e 90 anos de idade.” (p.39)
“As células-tronco de sangue de cordão umbilical possuem características especialmente importantes para a terapia gênica, pois, por serem mais jovem e com potencial proliferativo maior, a repopulação medular por essas células pode ser mais duradoura, oferecendo a expressão do novo gene por toda a vida do indivíduo. Existem evidências experimentais de que vetores retrovirais podem ser utilizados para transferência de genes para células-tronco de sangue de cordão.” (p.40)
“O transplante de células-tronco hematopoéticas é utilizado com sucesso no tratamento para um grande número de doenças congênitas e adquiridas que envolvem o sistema linfo-hematopoético.” (p.40)
“Os erros inatos do metabolismo constituem um grupo heterogêneo de doenças genéticas raras que causam deficiência em várias enzimas e resultam no acúmulo tissular de metabólitos. O transplante de células-tronco alogênicas pode impedir a progressão dos sintomas das doenças de depósito lisossomal e peroxissomal, pelo fornecimento contínuo de enzimas normais provenientes das células do doador. Por mais de duas décadas, o transplante alogênico de célulastronco hematopoéticas mostrou-se benéfico no tratamento da síndrome de Hurler, adrenoleucodistrofia, leucodistrofia metacromática e doença de Krabbe. A experiência com o uso de células-tronco provenientes de sangue de cordão umbilical nas doenças metabólicas vem aumentando nos últimos anos e os resultados são promissores.” (p.41)
CRUZ, Luis Eduardo et al. Sangue de cordão umbilical para uso autólogo ou grupo de pacientes especiais. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2009, vol.31, suppl.1, pp. 36-44. Epub 15-Maio-2009. ISSN 1516-8484.
“O sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é conhecido como uma rica fonte de células-tronco (CT) hematopoéticas, que pode ser utilizado como substituto da medula óssea em casos de transplante. As células nucleadas, entre as quais estão as células-tronco, podem ser separadas, quantificadas, processadas e armazenadas a -196ºC, mantendo suas características originais para possível aplicação futura.” (p.36)
“A Legislação brasileira prevê a existência de bancos públicos e privados para o armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP).” (p.36)
“A utilização de células do SCUP em transplantes apresenta vantagens sobre as células da medula óssea (MO), tais como a ausência de risco para o doador, uma vez que o método de coleta não é invasivo; disponibilidade imediata das células para transplante; células mais jovens (telômeros maiores); maior tolerância imunitária; e menor risco de infecção por CMV e o vírus Epstein-Barr (menos de 0,1% dos recémnascidos saudáveis são positivos para CMV, contra 10%- 60% dos doadores adultos voluntários).” (p.37)
“A terapia celular utilizada no tratamento de DCV tem como base a demonstração, em modelos animais e in vitro,da capacidade de transdiferenciação de alguns tipos de células-tronco adultas, e a recente descoberta de mecanismos de reparo cardíaco endógenos (substituição do tecido necrótico ou cicatricial por miocárdio viável). Diversos estudos clínicos utilizando células-tronco derivadas de medula óssea e sangue periférico estão em andamento, com o propósito de corroborar os achados dos estudos pré-clínicos. Entretanto, ainda não está claro se a terapia celular com células-tronco derivadas de MO ou sangue periférico é capaz de melhorar a função ventricular esquerda, reduzir a área infartada e remodelamento cardíaco, bem como outros desfechos clínicos possíveis. Assim, um dos pontos mais importantes da terapia celular para doenças cardiovasculares será a identificação do tipo celular ideal para aplicação.” (p.38)
“Os progenitores mesenquimais da medula óssea foram primeiramente descritos por Alexander Friedenstein e colaboradores e apontados posteriormente como células-tronco por Caplan e colaboradores. Ao contrário das células--tronco hematopoéticas, as células-tronco mesenquimais apresentam ampla capacidade de proliferação in vitro com manutenção da sua pluripotencialidade. O isolamento e expansão in vitro de uma população de células derivadas do próprio paciente, ou de indivíduos compatíveis, capazes de originar diferentes tipos celulares dos tecidos músculoesqueléticos, sugerem novas estratégias terapêuticas para diversas doenças em ortopedia.” (p.39)
“O Sistema Nervoso (SN) Central (cérebro) e periférico (medula espinhal e nervos) normal está em ininterrupta modificação, entre evolução e involução, desde a embriogênese ao envelhecimento, porém apresenta capacidade limitadade auto-regeneração em resposta a doenças ou lesões. As lesões podem ser focais ou difusas, envolvendo necrose ou apoptose do corpo neuronal, de axônios, astrócitos e oligodendrócitos. A diminuição do número de neurônios (substância cinzenta) no processo de envelhecimento normal é de apenas 10% entre 20 e 90 anos de idade.” (p.39)
“As células-tronco de sangue de cordão umbilical possuem características especialmente importantes para a terapia gênica, pois, por serem mais jovem e com potencial proliferativo maior, a repopulação medular por essas células pode ser mais duradoura, oferecendo a expressão do novo gene por toda a vida do indivíduo. Existem evidências experimentais de que vetores retrovirais podem ser utilizados para transferência de genes para células-tronco de sangue de cordão.” (p.40)
“O transplante de células-tronco hematopoéticas é utilizado com sucesso no tratamento para um grande número de doenças congênitas e adquiridas que envolvem o sistema linfo-hematopoético.” (p.40)
“Os erros inatos do metabolismo constituem um grupo heterogêneo de doenças genéticas raras que causam deficiência em várias enzimas e resultam no acúmulo tissular de metabólitos. O transplante de células-tronco alogênicas pode impedir a progressão dos sintomas das doenças de depósito lisossomal e peroxissomal, pelo fornecimento contínuo de enzimas normais provenientes das células do doador. Por mais de duas décadas, o transplante alogênico de célulastronco hematopoéticas mostrou-se benéfico no tratamento da síndrome de Hurler, adrenoleucodistrofia, leucodistrofia metacromática e doença de Krabbe. A experiência com o uso de células-tronco provenientes de sangue de cordão umbilical nas doenças metabólicas vem aumentando nos últimos anos e os resultados são promissores.” (p.41)
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